Mulheres que correm com os lobos

Este livro me acompanha desde 1995. Foi um dos livros em que minha monografia de conclusão de curso foi baseada. Com o título de: “Mulher, em busca de sua natureza mais íntima”.

É visto que a mulher, na grande maioria das vezes, está afastada, por diversos motivos, de sua natureza. E, com isso, ela de distância de sua feminilidade, deixando de usufruir de inúmeras potencialidades e possibilidades que, estando conectada a essa natureza mais íntima, poderia desfrutar.

Aparecem sintomas, com grande frequência, entre as mulheres, tais como: falta de criatividade, medo, fadiga, sensação de vazio e depressão. Nesse livro, a autora faz uma analogia entre lobos saudáveis e mulheres saudáveis. Onde diz que possuem certas características psíquicas em comum tais como: percepção aguçada, espírito brincalhão, profundamente intuitivos e dotados de grande força e resistência.

Destaca-se também grande preocupação com seus filhotes e seu parceiro. Possuem uma determinação feroz e extrema coragem.

Entretanto, essas duas espécies foram perseguidas e falsamente denominadas como trapaceiras e vorazes, excessivamente agressivas. A atividade predatória contra os lobos e contra as mulheres por parte daqueles que não os compreendem é de uma semelhança surpreendente.

No livro, a autora, através da interpretação de lendas e histórias antigas nos ajuda a entender, conhecendo todo esse processo interno e externo, que nos deparamos a cada dia.

Cada mulher descobre seu próprio meio de aproximação em sua natureza feminina.
É só começas a despertar essa feminilidade e a cada dia vai descobrindo lindas conexões, através de pessoas, lugares, vivências que a vida vai nos apresentando.

Vamos deixar aflorar nossa verdadeira essência?


“Se você tem uma cicatriz profunda, ela é uma porta; se você tem uma história muito antiga, ela é uma porta. Se você gosta do céu e da água tanto que mal consegue aguentar, isso é uma porta. Se você anseia por uma vida mais profunda, mais plena, por uma vida sã, isso é uma porta.” (Estés, 1992: 37)

– Patrícia Brion

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